Há algo que muitos praticantes de artes marciais esquecem. O facto de existirem diferentes tipos de combate.
Muitos pensam que só existem duas fases: combate ou não-combate.
Pensar assim é um erro. Existem várias situações que alteram de forma radical os perigos a evitar e as ações a tomar.
Varias fases de combate
Temos, por exemplo, o combate de competição (que pode ainda variar bastante conforme as regras de cada torneio).
Temos o chamado combate ritual, que pode surgir numa saída à noite, numa situação em que alguém quer apenas mostrar quem é o mais forte.
E temos o combate de sobrevivência, aquele onde uma pessoa luta até à morte… (situações de guerra, distúrbios psicológicos, tentativas de homicídio, etc.)
O problema é que muitos praticantes misturam todas estas situações, pensando que um combate é sempre um combate, ponto final.
Mas as técnicas utilizadas serão diferentes.
Contexto
A forma de treinar, de gerir a condição física, e sobretudo a abordagem psicológica da situação… Tudo muda consoante o contexto.
Quando entramos numa fase de confronto, é essencial identificar o tipo de combate em que nos encontramos, o mais rápido possível: será um ritual de ego? Ou algo muito mais perigoso?
Numa situação de sobrevivência, por vezes vence quem estiver disposto a ir mais longe… mais cedo.
Por isso, perante um louco, muitas vezes a melhor opção é fugir. (O que recomendo, de forma geral.)
No lado psicológico, quem se preparar a longo prazo de forma coerente para o tipo de combate certo, terá melhores hipóteses de sobrevivência (num confronto real) ou de vencer numa competição.
É por isso que modalidades como MMA, Boxe, Kickboxing, Muay Thai ou Jiu-Jitsu Brasileiro oferecem bases técnicas e físicas muito mais eficazes do que muitas modalidades de defesa-pessoal que evitam o sparring real, como acontece em muitos clubes de Krav Maga, Systema ou Pencak Silat…
Na minha busca pessoal por um realismo mais coerente e adaptado à rua e à sobrevivência, estudei várias disciplinas, até me focar no Jeet Kune Do, antes de criar a minha própria síntese marcial: o Mentadorio.
Uma via moderna, fluida e prática, para quem procura uma arte marcial eficaz, com uma filosofia de autodesenvolvimento.
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Mikael Martins, Fundador do Mentadorio
